Todo cristão é chamado a evangelizar onde quer que esteja: em casa, no trabalho, nas práticas esportivas e nos momentos de lazer.
Podemos, nesse sentido, correr o risco de achar que, para evangelizar, são necessários muitos processos difíceis e palavras. No entanto, a nossa própria vida precisa ser um testemunho do Evangelho.
“Muita gente hoje vive como se Deus não existisse. E este é, de fato, um grande desafio”, afirmou o secretário do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, durante a 61ª Assembleia Geral da CNBB.
A partir dessa afirmação, precisamos refletir como estamos dando respostas a este chamado que Cristo e a Igreja nos fazem, de sermos testemunhas do Cristo Ressuscitado.
Temos, em nossa vida ordinária, buscado ser Evangelho “vivo”, mesmo com as nossas fraquezas e pecados? Ou esperamos que, com um simples passe de mágica, as pessoas passem a reconhecer a presença de Deus e buscar inseri-Lo em suas rotinas e na tomada de decisões?
O cardeal Parolin disse também que “a caridade é a principal forma de evangelizar”. Com isso, olhamos para as necessidades espirituais e materiais do próximo?
São João afirm,a em sua Primeira Carta, no capítulo 3, que “o Amor deu sua vida por cada um de nós”, da mesma forma nós precisamos entregar a nossa pelos irmãos.
“Se alguém, possuindo os bens deste mundo, vê seu irmão na necessidade e lhe fecha seu coração, como o amor de Deus permanece nele? Filhinhos, não amemos só com palavras, mas por atos e de verdade.” (I João 3,17)
Passemos, então, a agir como anunciadores e verdadeiras testemunhas da presença de Deus em nossas vidas, não apenas com palavras, mas com gestos concretos. Peçamos o auxílio do Espírito Santo para que nos ilumine em nossas vivências diárias.
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